quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Conversão


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  CONVERSÃO

Síntese: Conversão é a mudança de atitudes, que tomamos em nossa vida, a ponto de nos transformar numa nova pessoa.
Comentário:
            A conversão é a mudança do jeito de pensar e consequentemente de viver. Na religião dizemos que a pessoa renuncia as atitudes de pecado e passam a se comportar de acordo com o padrão de retidão. A conversão só ocorre, de fato, quando desejamos mudar. Assim na conversão, SOMOS pecadores mas não ESTAMOS em pecado. Um exemplo de conversão é o que ocorre nos grupos de AA (alcoólicos anônimos), onde as pessoas são alcoólatras, mas não bebem mais.
            Diz-se que somos provados por Deus em nossa fé, através do sofrimento. Mas Deus é bom e é incapaz de nos fazer mal, mesmo que seja para nos testar, pois Ele nos testa com amor. O sofrimento do homem não ocorre por vontade de Deus, mas por causa do seu mau comportamento. Quando estamos em processo de conversão, vamos mudando nosso comportamento, deixando de fazer certas coisas que antes fazíamos naturalmente. Mas enquanto deixamos de fazer voluntariamente estas coisas (atitudes), em consequência, outras coisas (atitudes) que não queríamos abandonar são afetadas, porque também deverão ser abandonadas, nos causando sofrimentos. Este sofrimento nos purifica, nos faz crescer espiritualmente, nos aproxima do bem enquanto nos afasta do mal.

Síntese: A fé é a confiança e entrega sem restrições ao ser ou coisa de nossa fé.
Comentário:
            A fé é o elo que nos liga a algum ser ou coisa, que é o objeto de nossa fé. Ao saltar de pára-quedas, o pára-quedista confia no equipamento, acredita que não haverá falhas, etc
A fé não é necessariamente direcionada a Deus. Posso explicar. Muitas vezes dizemos que temos um Deus, mas adoramos e nos entregamos a outro. O homem é naturalmente um ser politeísta, ou seja, adora vários deuses. Como a educação familiar ensina um deus (convencional), então acha que este é o seu deus e que está longe e ausente. Mas nosso deus é bem presente e é “aquilo a que nos apegamos com maior dedicação”, pode ser qualquer coisa, da diversão a coisas intelectuais. Nosso deus é aquilo em que confiamos e estamos sempre com ele. Dizemos que “adoramos” isso ou aquilo, “amamos” aquele outro, não sei viver sem isso , sou fã disso, etc, estes são nossos verdadeiros deuses, aquele ou aquilo que amamos, adoramos, não podemos viver sem ele, etc. Posso afirmar que não existe “ateu”, pois podemos ser politeísta mas nunca ateu. A conversão nos faz mudar de paradigma e de deus. A fé nos prende ao nosso deus “atual”. Mas o Deus verdadeiro é aquele que nos dá a vida e garante o nosso sustento.
O homem primitivo deixou de ser extrativista, passou a cultivar os alimentos e criar animais. Com as intempéries, seca, fome, etc os povos vizinhos se atacavam mutuamente, motivados pela lei da sobrevivência, para roubar alimentos e água. O homem se sentia inseguro e impotente para combater os intempéries ou os invasores; necessitava de um defensor, forte e poderoso para lhe proteger e lhe dar segurança. Esta necessidade levou o homem a voltar-se para si e a conhecer suas habilidades e suas fraquezas. Mas ele descobriu Deus, que nos criou e nos sustenta com a natureza, também nos protege nas horas boas e socorre nas horas difíceis. Surgiu a esperança, confiança e depois a fé em Deus.
            Pela fé se manifesta o poder de Deus. Tudo já foi realizado por Deus naqueles seis dias da criação. Também nós  e nossas bênçãos foram concebidas aí. Devemos Ter fé nisso e então temos a nossa disposição todas as bênçãos de Deus. Se você não tem fé, como pode querer receber as bênçãos? Por isto devemos saber bem em quem temos fé. Quando falamos dela, subentendemos a fé em Deus (Verdadeiro), mas a maioria das pessoas direcionam sua fé para outros deuses, como: dinheiro, bens, mitos, ídolos, beleza, luxo, magia, adivinhações, jogos, vícios, desejos, poder, vencer, brilhar.
Vejamos alguns comportamentos, muitos comuns, que nos mostra em quem temos fé:
Quem não quer ganhar na loteria para resolver todos os seus problemas ?  Fé no deus dinheiro.
            Quem não brigou porque arranharam seu carro? Fé no deus carro ou consumo.
            Quem não fugiu de uma culpa, transferindo-a ou dividindo-a com um inocente ? Fé no deus poder.
            Quem não gosta de “levar a melhor”, mesmo que seja no “jeitinho” ? Fé no deus esperto, vencedor.
            Quem não daria tudo para estar com o corpo perfeito no verão ? Fé no deus beleza e luxo.
            Quem não gosta de uma festa ou uma bebida (cerveja) toda hora? Fé no deus da alegria
            Estas ações são provas de fé em falsos deuses.


AS MARCAS DOS DEUSES
Somos todos de natureza politeísta e ninguém é por natureza ligado ao Deus verdadeiro, por isto temos de nos converter a Ele. Em qualquer situação o Deus Verdadeiro, deve estar em primeiro lugar. Devemos ser-lhe fiel e estar sempre agradecidos, alegres, confiantes e seguros com Ele pois ele nos recria  e sustenta a cada momento. Como diz o salmo “Deus é meu pastor e de nada sinto falta”.
A fé é uma atração que faz nos entregar por completo. Quando ela é dirigida ao Deus Verdadeiro, nós conheceremos seu Espírito Santo, ou seja, o desejo de fazer as coisas certinhas mesmo! Mesmo em nosso prejuízo. Este Espírito é a marca de Deus, que nos é dada para nos identificar, nos diferenciar e nos separar (salvar) dos outros.
Outros deuses tem suas marcas identificadoras. Vou dizer algumas marcas e você deve identificar a que deus (falso) pertence:  rock and roll e seus acessórios/  tatuagens/ sexo, luxo e ostentação/ fumo, bebidas e alucinógenos/ violência, força e domínio/ introspeção e orações / ajuda humanitária/ silêncio e virtudes, etc

SERVIÇO
Síntese: O serviço é o exercício cotidiano do amor, executado gratuitamente, em favor do objeto (deus) da fé.
Comentário:
            O serviço é uma tarefa executada por um servo. Um servo é aquele que presta um serviço gratuito, não recompensado. Você pode prestar serviços a qualquer pessoa ou também a um deus. O serviço a um deus compreende orações, estudo, seguimento aos estudo e divulgação dos ensinamentos. Ser cristão é prestar serviço a Deus, seguindo os ensinamentos de Jesus, que é o caminho.
Como Jesus ensinou que devemos amar o irmão, hoje se ensina que o serviço é a execução de trabalhos e doações materiais, a comunidade. Há um erro neste ensinamento, pois assim o objeto do serviço deixou de ser Deus para ser a comunidade. Perdeu-se o verdadeiro significado da palavra serviço, que deixou de ser espiritual para ser material. E deixa-se de cumprir o primeiro mandamento, que é Deus em primeiro lugar. O salmo 127 fala sobre este tema, “ Se Javé não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroe”.
A condição básica para o serviço a Deus, é Ter fé; pois esta traz o conhecimento da santidade pelo Espírito Santo, que nos ensina a caridade. A caridade é a necessidade de prestar um serviço a Deus. O primeiro serviço é a auto consagração a Deus, na forma de oração e adoração, colocando-o em primeiro lugar em nossas vidas (Amar a Deus sobre todas as coisas). Quando a consagração for verdadeira, automaticamente, vem a dedicação a Deus, que é a necessidade de mostrá-lo aos nossos irmãos. Aí se inicia o serviço a comunidade, com a única intenção de mostrar-lhe Deus. O serviço cristão não é dar apoio material de remédio, casa, comida, etc, mas apoio espiritual (evangelho), mostrar Deus a comunidade e as obras materiais serão conseqüência. Se damos apoio material a comunidade e não damos o apoio espiritual (evangelho), significa que Deus está sendo deixado de lado. Por outro lado se levamos o apoio espiritual e não lhe damos o apoio material, isto é um sintoma de que nossa fé não é verdadeira. Como disse Jesus: “buscai primeiro o Reino de Deus e sua Justiça e todas estas coisas serão dadas em conseqüência”.
E também é “pelo fruto se conhece a árvore”, prestar uma ajuda material ao irmão não servindo a Deus, torna-se uma vaidade. Se a “obra” for fruto da vaidade, ela vai atrapalhar o desenvolvimento espiritual da comunidade e ela não progredirá. Melhor explicando. A obras feitas por vaidade, são  “assistenciais” e não atacam as causas opressoras. Já aquelas feitas por amor a Deus, atuam nas causas. O provérbio “não dê o peixe, ensine a pescar” exprime bem esta situação. É bom lembrar que nós podemos ser a causa opressora, principalmente se servi-mos por vaidade. É comum o grupo oprimir a comunidade assistida, perpetuando a vantagem do grupo sobre a comunidade.
Em outras palavras. O servidor e a comunidade atendida, devem estar sempre, procurando o “Reino de Deus”, orando em conjunto, para que se tenha uma visão global da situação; para que as pessoas da comunidade aceitem a reconciliação (verdadeira) com Deus, deixem seu comportamento instintivo e apego as coisas humanas e façam uma conversão rumo a santidade.
O apóstolo Paulo, ensina que só a fé salva, enquanto Tiago afirma que sem obras a fé não vale nada. Todos dois tem razão. O que se quer dizer é que a fé sem obras, é direcionada ao deus da vaidade e é muito falsa e precisa de uma  conversão ao Deus verdadeiro.
Deus não olha a obra, pois ela é conseqüência da fé, mas olha a fé, a intenção e o motivo pelo qual a obra foi feita e a fidelidade do servo. Por isto não há servo mais importante que outro. O que Deus olha é quem é mais fiel ou menos fiel, quem faz as coisas para se vangloriar ou as faz para vangloriar Deus. Por isto cuidado com os falsos deuses e falsas fé, porque suas obras são dedicadas a seus ídolos e não prosperam.


IDOLATRIA E A IGREJA
Síntese: Idolatria é infidelidade e traição.
Comentário:
O homem é por natureza politeísta. Os antigos endeusavam a natureza e seus fenômenos, pessoas, animais e imagens. O povo judeu era monoteísta, mas mesmo o homem comum do povo judeu, não entendia bem o que era o seu Deus “Vivo” e o que Ele significava e aceitavam os deuses pagãos. A idolatria é uma traição ao criador; é a divinização da criação. Os principais ídolos nos dias de hoje são: dinheiro, poder, consumo, objetos, imagens, espíritos de pessoas mortas, espíritos criados pelo homem (mitos), artistas, pessoas místicas (vivas), organizações e igrejas.
A idolatria pode estar disfarçada nas igrejas, que afirmam ser ensinamentos vindos do Espírito Santo e fundamenta dos nas escrituras. O exemplo clássico é o catolicismo e as igrejas derivadas, que tratam Jesus como Deus. O catolicismo é um cristianismo que se misturou ao paganismo e a idolatria reprimida do povo judeu e mantém a idolatria como tradição, o que não deixa de ser verdade, pois mesmo nas escrituras, Jesus combatia a tradição por deturpar os ensinamentos.
            A função da igreja é ser escola da Bíblia, levar Deus e o evangelho a todos os necessitados e excluídos. Induzir a comunidade a conhecer o Espírito de Deus, crescer na fé, esperança e caridade e se santificar. Ser fiel aos valores cristãos e autônoma em suas obras. Formar verdadeiros servos cristãos e não pessoas “igrejeiras” que se servem.


SALVAÇÃO
Síntese: Salvação é viver sob a proteção exclusiva de Deus. Deus nos salva das misérias e dos sofrimentos cotidiano.
Comentário:
Os males da sociedade são a competição, luta pela sobrevivência, vícios, corrupção, desrespeito, má educação, brutalidade, etc . Precisamos nos livrar (salvar) destes males, mas como?
Muitas pessoas nem imaginam que podemos viver sem estes males, pois acham que eles são necessários. Necessários eles não são, mas são difíceis de serem combatido pois são consequência do modo de vida individualista e voluntarioso que vivemos em nossa sociedade. Mas poderíamos viver em sociedade, com paz, harmonia, sossego e amizade. O caminho que nos leva a este paraíso é a humildade, perdão e amor (amar até aqueles que nos exploram e nos maltratam). Este Caminho consiste em rejeitar a vida pelos instintos (espírito do mundo). Quem é oprimido acha isto bom, mas os opressores se opões, mas em ambos os casos deve haver renúncia e transformações.
Três situações merecem ser analisadas, tanto para opressores como oprimidos, que são:
1-um perigo externo que pode acontecer, por força de um opressor e que pode nos prejudicar, física ou moralmente.
2- um mal que quer colocar em nós um comportamento inadequado que vai nos prejudicar, temos que renunciar a ele.
3- um mal já estalado instalado em nosso interior, temos que renunciar aos comportamentos inadequados já instalados em nós, para obtermos a cura e restauração.
Precisamos de um abrigo e refúgio (salvação) para:
1) Nos livrar dos problemas (tribulações) diário (trabalho, compromissos, contas, saúde, etc); 
2) para descansar e pensar em Deus em paz e silêncio, aproveitando a vida verdadeira;
3) para meditar e encontrar com Deus. A estas necessidades digo que preciso da salvação.
O mandamento de “amarmos uns aos outros”  nos afasta dos instintos, que são fontes de comportamentos inadequados, e faz com que o perfeito prevaleça sobre o imperfeito. Nos ensina a conhecer a bondade, a paciência e a incapacidade de fazer o mal (santidade) de Deus e nos inspira a sermos seu “semelhante”, conforme fomos criados a sua semelhança. Nos faz renascer outra pessoa. Devemos agir com este Espírito, pensando e fazendo sempre o que é melhor para o próximo. Individualmente, seremos educados, respeitadores, deixaremos de ser ignorantes, brutos e violentos. Coletivamente, este espírito leva as pessoas a se organizarem para pensar os problemas comuns. Leva as empresas e os governantes a se preocuparem com o bem comum, o combate a fome, a miséria e elevar a qualidade de vida da coletividade. Isto é um dos aspectos da salvação.
Nossa missão é aplicar em nossas vidas, o mandamento de Jesus, fazendo com que ele deixe de ser apenas um motivo de celebrações ou um conhecimento filosófico, pois sem ação, o conhecimento não produz, não vale nada. Dizem que a prática é diferente da teoria, mas digo que entre o saber e o fazer está a nossa capacidade de entender e cumprir nossos compromissos, nossa fidelidade, nosso propósito de querer fazer o que deve ser feito. A diferença da teoria a prática é a nossa capacidade e eficiência. Para as coisas de Deus, ele nos capacita, desde que estejamos dispostos a fazer a sua vontade. A vontade de Deus é que sigamos seus ensinamentos, que é para nos anularmos e deixar nascer em nós a sua vontade ou  Cristo. Mas os homens não aceitam a anulação de suas vidas, no sentido humano. Querem sempre “fazer alguma coisa” para mostrar seu “valor” individual. Gostam de disputar, vencer, se ocupar, movimento, correria e confusão; enfim de uma vida agitada e bastante instintiva. Para Deus isto não é bom, Eclo 38,25b diz: “aquele que pouco se agita adquirirá sabedoria”.
            Os instintos existem para nos livrar da morte. O homem natural não aceita morrer, porque ele é instintivo. O homem espiritual não deve aceitar que os instintos dominem sua vida assim a humanidade se torna numa aprendizagem para deixarmos de ser homem instintivo (natural) para sermos homens puros e santos (espiritual). A vida animal existe em função do tempo, do “estar” (nascer, crescer, morrer) e sua principal inimiga é a morte. A vida santa é em função da fé em Deus, “ser” , “querer ser” o que Deus quer, para construir um mundo melhor para todos, que é o Reino de Deus, onde a morte não tem “valor” algum, pois tanto faz viver ou morrer.
Quem precisa da salvação? Todos, pois somos fortes em algumas coisas e fracos em outras. Logo tanto os fortes quanto os fracos necessitam da proteção de Deus. Como o mal está no homem e vem de seus instintos, assim onde somos fortes devemos eliminar o instinto de domínio (na forma de autoritarismo, exploração das pessoas e do meio ambiente) e onde somos fracos devemos eliminar o instinto de sobrevivência (querer se valorizar, não aceitar submissão, procurar “ajudas e favores”, sustentar ambientes promíscuos).
Somos todos filhos de Deus portanto, irmãos em Deus. Dele recebemos todas as graças e bênçãos, sem privilégio e sem discriminação, gratuitamente. A nós cabe identificar a ação de Deus em nossas vidas e aceitá-las, com fé e confiança. Deus nos quer puros, bondosos, respeitadores ( de nós mesmos, dos animais e da natureza), mas sabe que o homem prefere o egoísmo, vaidade, auto suficiência, competição, ação instintiva e destruição do mais fraco. Jesus foi o exemplo de que é possível viver como Deus quer, mesmo vivendo uma vida de sofrimento, chegando a morte, sem medo dela, e por isto até hoje se fala nele e se cultiva sua memória, a morte não venceu, não caiu no esquecimento, ele está vivo em nossas mentes. Conhecemo-nos a nós mesmos e acharemos este Espírito dentro de nós.
            O que a salvação não é? Ela não é uma salvação para uma vida nova após a morte, mas para uma vida nova, após a conversão.


AS FASES DO HOMEM
Síntese: O homem é um animal racional; nascido como animal deve “renascer” espiritual. O homem é a criatura em transição do animal para o divino. O homem é a criatura a caminho do Criador.
Comentário:
            A princípio, todo homem procura Deus, seja para aliviar o sofrimento por interesses terrenos ou celestes, por curiosidade ou por necessidade. Tipos e fases do homem:
Instintivo ou Impulsivo – É aquele que vive no instinto, age sem refletir, impulsivamente. Mantém uma vida muito ativa, com muitas preocupações materiais com família, trabalho, diversão. Sem tempo para a reflexão. Voluntarioso, lutador, quer vencer, ser o melhor, não aceita perder, seu lema é vencer de qualquer jeito. Por falta de reflexão está afastado de Deus, perdendo todas as graças que lhe são dadas. Pratica uma religião superficial achando o cumprimento da “lei” penosa e desnecessária, pois equivale a carregar a cruz de Jesus, num caminho estreito e cheio de dor. Entende como SER, a sua posição social. É um escravo da matéria.  É o ignorante
            Comum – É aquele que vive ora no impulso, ora na razão. Mantém uma vida ativa mas sabe aceitar derrotas. Age com ética. Pratica uma religião ligada a devoções supersticiosas. Sente que o cumprimento das “leis” não é tão pesado como parecia e que em alguns casos até é agradável. Percebe algumas bênçãos e graças. Entende como SER, Ter a felicidade agora. Goza de paz, alegria e felicidade de interesse, porque tem isso ou aquilo.
            Racional ou Idealista – É aquele que vive com inteligência e lógica. Tem o pensamento educado e segue as normas morais, religiosas e legais. Quando voltado a filosofia, é pessimista e frustrado com a humanidade devido a falta de racionalidade dos homens. Quando voltado a religião, é aplicado e se preocupa em merecer bênçãos e salvação, pois não está libertado do pecado. Entende como SER, viver fiel aos princípios da moral ou a um ideal.
            Livre – É aquele que consegue identificar as ações de natureza humana e divina, optando pelas de natureza divina. Vive na fé e na esperança do ideal que é o Reino de Deus. Vive como filosofo ou poeta e tem forte expressão religiosa. Percebeu que as dificuldades sofridas foram para desencrustrar o pecado de si e salvá-lo dos problemas humanos. Não peca por opção de Ter uma vida livre. Libertado do pecado, vê que a vida com Deus não tem peso algum, é super agradável, cheia de alegria e satisfação. Vive o descanso sabático de Deus. Reconhece que o caminho é estreito, mas muito agradável e que não precisa ser mais largo. Está sempre disponível para servir aos outros, com alegria. Entende como SER, viver para o bem dos outros. Goza de paz, alegria e felicidade por ser uma bênção de Deus.
Santo ou Modelo – É aquele que perde sua natureza humana por completo, prevalecendo a natureza divina, em vida terrena. Moisés e Jesus, modelos na caminhada do homem para Deus.
Moisés nasceu em uma época hostil, quando todas as crianças judias do sexo masculino, deveriam ser assassinadas ao nascer. Ele sobreviveu e foi criado no ambiente real. Adulto, conhecendo sua origem judia, quis ajudar o seu povo e terminou sendo responsável pela saída deles do Egito. Se deslocaram pelo deserto durante 40 anos, como nômades, para chegar a Terra Prometida. Moisés enfrentou vários problemas de ordem e recebeu de Deus, as “leis”, instruções para governar o povo judeu. Pela má conduta do povo não foi permitido a Moisés, entrar e conhecer a nova terra, pois ele representava a geração má.

Jesus, o Messias, mensageiro de Deus para os homens, concebido com herança divina da ciência de Deus. Também foi perseguido de morte após o nascimento, pois foi identificado como o Messias. Foi levado em fuga para o Egito, num sentido contrário a Moisés. Depois voltou a Israel e ali passou sua infância e juventude. Já adulto foi batizar-se com João Batista e recebeu o Espírito Santo, que lhe acendeu a chama da ação na ciência de Deus. A partir daí, iniciou sua missão de levar a boa notícia de que os tempos haviam atingido sua plenitude. Que se completou o prazo para o povo se adaptar a lei e que chegou a hora de receber novas instruções. Instruções, estas, de caráter espiritual, para a criação do Reino de Deus na Terra, dando o Espírito da Santificação aos homens. Ensinou  que só a  santidade ( renúncia, paz e paciência), é a solução para o mundo complicado, criado pelo homem. Não foi entendido, foi perseguido, condenado e morto, simbolizando a morte de um inocente por todos os pecadores e Jesus foi designado Rei (Senhor) da humanidade.

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